Em breve o município vai colocar em prática o Projeto Família Solidária. A proposta foi aprovada por unanimidade.
Conforme a assistente social Márcia Maia, o principal objetivo do Projeto Família Solidária é contribuir para a proteção de crianças e adolescentes ameaçadas, desacompanhadas dos seus familiares, através do fortalecimento de uma rede solidária de proteção.
“Este acolhimento será feito por uma família que será cadastrada e capacitada para o desenvolvimento dessa ação.”
Segundo a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA), Neiva Diedrich Reginatto, a família assume compromisso e responsabilidade com a criança, respeitando sua identidade e história, oferecendo os cuidados básicos, afeto, amor, orientação, favorecendo seu desenvolvimento integral e sua inserção familiar assegurando-lhe a convivência familiar e comunitária, até que consiga encontrar parentes que possam se responsabilizar pela criança.
Caso não encontre familiares, o Poder Judiciário encaminhará para o processo de adoção. “Será concedido um valor financeiro por mês e o período de acolhimento pode chegar até 12 meses. Depois, existe a possibilidade de a família encaminhar o processo adotivo ou a criança retornar para a família de origem.”
O presidente Jerson Pilger (MDB) elogiou a iniciativa de proteger e acompanhar crianças e adolescentes em situação de risco. “É importante receber este apoio para garantir um bom desenvolvimento.”
Foto Giovane Weber/FW Comunicação
